A origem do dia de Finados nos leva ao ano de 998, há mais de 1.000 anos, quando o abade da Ordem dos Beneditinos em Cluny, França, instituiu em todos os mosteiros da Ordem naquele país a comemoração dos mortos, a 2 de novembro, culto que a Santa Sé aplaudiu e oficializou para todo o Ocidente.
Será que os “mortos” ficam sensibilizados ao nos lembrarmos deles?
O Espiritismo afirma-nos que sim. Eles ficam contentes e sensibilizados com a lembrança dos seus nomes. Se são felizes, essa lembrança aumenta sua felicidade; se são infelizes, isso constitui para eles um alívio.
No dia consagrado aos mortos, eles atendem ao apelo do pensamento dos que buscam orar sobrpíritos, mais do que em outros dias, porque evidentemente há em tais ocasiões um número maior de pessoas que os Chamam. É um erro, contudo, pensar que é a multidão de curiosos que os atrai ao campo santo; cada um ali comparece por causa de seus amigos e não pela reunião dos indiferentes que, muitas vezes, visitam os cemitérios como maneira de passar o tempo.
Não é, porém, indispensável comparecer ao cemitério para homenagear o ente querido que partiu.
A visita ao túmulo é um modo de manifestar que se pensa no Espírito ausente – serve de imagem, mas é a prece que santifica o ato de lembrar, pouco importando o lugar, se ela é ditada pelo coração.
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