17 abril 2012

O Espírito Joanna de Ângelis se manifesta sobre a descriminalização do aborto de anencéfalos



Durante a decisão do Supremo Tribunal de Justiça sobre a descriminalização do aborto de fetos anencéfalos, o espírito Joanna de Ângelis trasmitiu uma mensagem através da psicografia do médium Divaldo Franco. Confira na íntegra.

                                      ANENCEFALIA
Joanna de Ângelis

(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica da noite de 11 de abril de 2012, quando o Supremo Tribunal de Justiça, estudava a questão do aborto do anencéfalo, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)

Nada no Universo ocorre como fenômeno caótico, resultado de alguma desordem que nele predomine. O que parece casual, destrutivo, é sempre efeito de uma programação transcendente, que objetiva a ordem, a harmonia.

De igual maneira, nos destinos humanos sempre vige a Lei de Causa e Efeito, como responsável legítima por todas as ocorrências, por mais diversificadas apresentem-se.

O Espírito progride através das experiências que lhe facultam desenvolver o conhecimento intelectual enquanto lapida as impurezas morais primitivas, transformando-as em emoções relevantes e libertadoras.

Agindo sob o impacto das tendências que nele jazem, fruto que são de vivências anteriores, elabora, inconscientemente, o programa a que se deve submeter na sucessão do tempo futuro.

Harmonia emocional, equilíbrio mental, saúde orgânica ou o seu inverso, em forma de transtornos de vária denominação, fazem-se ocorrência natural dessa elaborada e transata proposta evolutiva.

Todos experimentam, inevitavelmente, as consequências dos seus pensamentos, que são responsáveis pelas suas manifestações verbais e realizações exteriores.

Sentindo, intimamente, a presença de Deus, a convivência social e as imposições educacionais, criam condicionamentos que, infelizmente, em incontáveis indivíduos dão lugar às dúvidas atrozes em torno da sua origem espiritual, da sua imortalidade.

Mesmo quando se vincula a alguma doutrina religiosa, com as exceções compreensíveis, o comportamento moral permanece materialista, utilitarista, atado às paixões defluentes do egotismo.

Não fosse assim, e decerto, muitos benefícios adviriam da convicção espiritual, que sempre define as condutas saudáveis, por constituírem motivos de elevação, defluentes do dever e da razão.

Na falta desse equilíbrio, adota-se atitude de rebeldia, quando não se encontra satisfeito com a sucessão dos acontecimentos tidos como frustrantes, perturbadores, infelizes...

Desequipado de conteúdos superiores que proporcionam a autoconfiança, o otimismo, a esperança, essa revolta, estimulada pelo primarismo que ainda jaz no ser, trabalhando em favor do egoísmo, sempre transfere a responsabilidade dos sofrimentos, dos insucessos momentâneos aos outros, às circunstâncias ditas aziagas, que consideram injustas e, dominados pelo desespero fogem através de mecanismos derrotistas e infelizes que mais o degrada, entre os quais o nefando suicídio.

Na imensa gama de instrumentos utilizados para o autocídio, o que é praticado por armas de fogo ou mediante quedas espetaculares de edifícios, de abismos, desarticula o cérebro físico e praticamente o aniquila...

Não ficariam aí, porém, os danos perpetrados, alcançando os delicados tecidos do corpo perispiritual, que se encarregará de compor os futuros aparelhos materiais para o prosseguimento da jornada de evolução.

É inevitável o renascimento daquele que assim buscou a extinção da vida, portando degenerescências físicas e mentais, particularmente a anencefalia.

Muitos desses assim considerados, no entanto, não são totalmente destituídos do órgão cerebral.

Há, desse modo, anencéfalos e anencéfalos.

Expressivo número de anencéfalos preserva o cérebro primitivo ou reptiliano, o diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se vincula ao sistema nervoso central…

Necessitam viver no corpo, mesmo que a fatalidade da morte após o renascimento, reconduza-os ao mundo espiritual.

Interromper-lhes o desenvolvimento no útero materno é crime hediondo em relação à vida. Têm vida sim, embora em padrões diferentes dos considerados normais pelo conhecimento genético atual...

Não se tratam de coisas conduzidas interiormente pela mulher, mas de filhos, que não puderam concluir a formação orgânica total, pois que são resultado da concepção, da união do espermatozoide com o óvulo.

Faltou na gestante o ácido fólico, que se tornou responsável pela ocorrência terrível.

Sucede, porém, que a genitora igualmente não é vítima de injustiça divina ou da espúria Lei do Acaso, pois que foi corresponsável pelo suicídio daquele Espírito que agora a busca para juntos conseguirem o inadiável processo de reparação do crime, de recuperação da paz e do equilíbrio antes destruído.

Quando as legislações desvairam e descriminam o aborto do anencéfalo, facilitando a sua aplicação, a sociedade caminha, a passos largos, para a legitimação de todas as formas cruéis de abortamento.

...E quando a humanidade mata o feto, prepara-se para outros hediondos crimes que a cultura, a ética e a civilização já deveriam haver eliminado no vasto processo de crescimento intelecto-moral.

Todos os recentes governos ditatoriais e arbitrários iniciaram as suas dominações extravagantes e terríveis, tornando o aborto legal e culminando, na sucessão do tempo, com os campos de extermínio de vidas sob o açodar dos mórbidos preconceitos de raça, de etnia, de religião, de política, de sociedade...

A morbidez atinge, desse modo, o clímax, quando a vida é desvalorizada e o ser humano torna-se descartável.

As loucuras eugênicas, em busca de seres humanos perfeitos, respondem por crueldades inimagináveis, desde as crianças que eram assassinadas quando nasciam com qualquer tipo de imperfeição, não servindo para as guerras, na cultura espartana, como as que ainda são atiradas aos rios, por portarem deficiências, para morrer por afogamento, em algumas tribos primitivas.

Qual, porém, a diferença entre a atitude da civilização grega e o primarismo selvagem desses clãs e a moderna conduta em relação ao anencéfalo?

O processo de evolução, no entanto, é inevitável, e os criminosos legais de hoje, recomeçarão, no futuro, em novas experiências reencarnacionistas, sofrendo a frieza do comportamento, aprendendo através do sofrimento a respeitar a vida…

Compadece-te e ama o filhinho que se encontra no teu ventre, suplicando-te sem palavras a oportunidade de redimir-se.

Considera que se ele houvesse nascido bem formado e normal, apresentando depois algum problema de idiotia, de hebefrenia, de degenerescência, perdendo as funções intelectivas, motoras ou de outra natureza, como acontece amiúde, se também o matarias?

Se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o sofrimento como se alega no caso da anencefalia.

Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de bênçãos e de felicidade.

12 abril 2012

10 abril 2012

Efemérides Espíritas - Abril

01/04/1858 Surge o jornal “A Caridade”, na cidade de Ouro Preto.
01/04/1858 Fundação da Sociedade Espírita de Paris, tendo como fundadores Allan Kardec e outros colaboradores.
02/04/1869 Sepultamento, no cemitério de Montmartre, do Codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec.
02/04/1901 Fundação do Centro Espírita "União Humildade e Caridade", em Juiz de Fora, MG, considerando o primeiro Centro Espírita daquela cidade.
02/04/1910 Nasce em Pedro Leopoldo, no Estado de Minas Gerais, o médium Francisco Cândido Xavier.
02/04/1918 Desencarna o Fundador do jornal “La Fraternidad”, e um dos fundadores da Confederação Espírita Argentina, o Sr. Antonio Ugarte.
03/04/1947 Desencarna em Curitiba o conferencista espírita Parigot de Souza.
04/04/1919 Desencarne de William Crookes, pesquisador espírita e membro da Academia de Ciências de Londres. Seu livro “Fatos Espíritas”, é publicado pela Federação Espírita Brasileira.
04/04/1932 Publicado o primeiro número do jornal Mundo Espírita, no Rio de Janeiro - RJ, sob direção de Henrique Andrade, jornal depois transferido para a Federação Espírita do Paraná.
07/04/1926 Apresentado no Senado dos Estados Unidos, um projeto de lei de autoria do senador James L. Whitley, dando aos médiuns o direito de exercerem livremente os seus dons mediúnicos.
08/04/1888 Nascimento de Paulo Hecker, que se tornaria mais tarde presidente da Federação Espírita do Rio Grande do Sul.
10/04/1775 Nasce na Alemanha o “Pai da Homeopatia”, Christian Friedrich Samuel Hahanemann.
10/04/1885 Desencarna Louis Alphonse Cahagnet, um dos pioneiros do Espiritismo.
10/04/1901 Desencarne de Pierre Gaétan Laymarie, redator-chefe e editor da Revista Espírita. Foi médium e discípulo de Kardec.
11/04/1900 Desencarna no Rio de Janeiro o “Médico dos Pobres”, Dr. Adolfo Bezerra de Menezes.
12/04/1927 Desencarna o “Filósofo da Doutrina Espírita”, o francês Leon Denis. A Federação Espírita Brasileira publica várias de suas obras, entre as quais: “Depois da Morte”; “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”; “Cristianismo e Espiritismo”; “No Invisível”; “O Porquê da Vida”; “O Grande
13/04/1885 Editado o jornal "Século XX", em Campos, RJ, órgão doutrinário da Sociedade Espírita "Concórdia".
13/04/1931 Desencarna o fundador do Instituto Metapsíquico Internacional, Jean Louis Mayer.
14/04/1949 Realizada a I Feira do Livro Espírita no Rio de Janeiro.
15/04/1864 É lançada em Paris a primeira edição do livro “Imitação do Evangelho”, de Allan Kardec. A partir da segunda edição tomou o nome definitivo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
15/04/1905 O médium Domingos Filgueiras é indiciado por exercício ilegal da medicina, por ocasião de uma ação da Saúde Pública, invadindo a sede da Federação Espírita Brasileira.
16/04/1835 Data do nascimento de Frederico Augusto da Silva, fundador da Federação Espírita do Rio Grande do Sul.
18/04/1857 Surge a primeira edição de “O Livro dos Espíritos”. Esta data é considerada como um marco da doutrina.
18/04/1957 Surge o primeiro selo espírita do mundo, no Brasil, comemorando o centenário do aparecimento de “O Livro dos Espíritos”.
18/04/1997 Pela primeira vez é o Dia dos Espíritas, graças à lei 9471 de 27/12/1996, projeto de lei do Deputado Alberto Calvo
19/04/1862 Nasce em Portugal, Inácio Bittencourt, médium curador, que se transferiu para o Brasil, tendo destacada atuação no movimento espírita brasileiro.
19/04/1979 O médium Divaldo recebe o título de cidadão honorário de Corumbá, MS.
20/04/1890 Instalado na Federação Espírita Brasileira, por Polydoro Olavo de Santiago, o Departamento de Assistência aos Necessitados.
21/04/1889 O Dr. Bezerra de Menezes funda o Centro Espírita do Brasil, e a primeira escola de médiuns, juntamente com Augusto Elias da Silva.
22/04/1904 Desencarna Florence Cook, médium, por intermédio da qual o Espírito Katie King se materializava, dando ensejo ao cientista William Crookes estudar o fenômeno com detalhes.
23/04/1923 Desencarna a médium Anna Prado. O escritor espírita Raymundo Nogueira de Faria, no seu livro “O Trabalho dos Mortos”, editado pela FEB, detalha os fenômenos de efeitos físicos nos quais Anna Prado era o agente mediúnico.
24/04/1984 Desencarna Deolindo Amorim, escritor espírita.
25/04/1882 Desencarna o autor do livro “Provas Científicas da Sobrevivência”, Johann Karl F. Zollner.
28/04/1921 Materializa-se o Espírito Rachel Figner, em presença do pai, Frederico Figner, pela mediunidade de Anna Prado.
29/04/1909 Desencarna em Barcelona a médium Amália Domingo Soler.
30/04/1856 Transmitida a Allan Kardec a primeira revelação mediunica a respeito da missão que haveria de desempenhar.

PALESTRAS DE ABRIL


13 - A Família e as drogas
      Expos.: Francisco Nunes

20 - O homem e as Leis Morais
      Expos.: João Willame

27 - O mundo dos Espíritos (com base nas obras de André Luiz)
      Expos.: Ângela Linhares