21 abril 2014

Balanço Financeiro





BALANÇO FINANCEIRO MARÇO/2014

SALDO ANTERIOR.....................................................................................................R$ 8.970,63

RECEITAS (+)

Contribuição sócios.........................................................................................................R$  197,00
Venda de livros................................................................................................................R$  123,00
Bazar................................................................................................................................R$ 187,00
SEFAZ (Nota fiscal)........................................................................................................R$ 217,36

DESPESAS (-)

CAGECE........................................................................................................................R$  107,55
COELCE.........................................................................................................................R$   70,18
Sopa.................................................................................................................................R$ 100,00
Compra de livros (Editora Ide)........................................................................................R$ 418,00
Contribuição FEEC.........................................................................................................R$   20,00
Compra de cadeiras.........................................................................................................R$   97,00
Reparos/Manutenção.......................................................................................................R$  60,00

SALDO ATUAL.............................................................................................R$ 8,822,26

18 abril 2014

157 Anos do Lançamento de "O Livro dos Espíritos"





O LIVRO DOS ESPÍRITOS ONTEM E HOJE - 157 ANOS DA NOVA ERA 
Francisco Cajazeiras

     18 de abril de 1857. Era um sábado de primavera, quando ficou pronta a primeira edição de O Livro dos Espíritos. Ali se encontrava uma obra em formato grande, com 176 páginas, na forma de perguntas e respostas, dispostas em colunas, em um total de 501 questões. Foi feita uma tiragem de mil e duzentos volumes.

     O seu conteúdo estava dividido em três partes: “Doutrina Espírita”, “Leis Morais” e “Esperanças e Consolações”.
      O lançamento aconteceu, no Palais Royal, em Paris, endereço da Livraria Dentu, que editara a obra, e, de acordo com o pesquisador espírita paulista Canuto de Abreu (1892-1980), somente naquele dia entre adquiridos e doados se foram cerca de cem exemplares.



     O trabalho de elaboração do livro durara cerca de 20 meses, após o seu autor encarnado, o Prof. Denizard Hippolyte Léon Rivail, haver recebido a informação de que era sua a missão de tornar público os ensinos recebidos através de duas médiuns adolescentes – as irmãs Baudin – e por ele avaliados ao longo de sua pesquisa científica acerca dos fenômenos psíquicos. Estes se haviam intensificado em meados do século XIX. Na verdade, esse ribombar psíquico fora patrocinado e conduzido pela falange luminosa dos Espíritos Reveladores, tendo por guia o Espírito de Verdade, posto que haver sido adredemente planejado no mundo espiritual e previsto pelo Mestre de Nazaré, o advento da Consolador, como está anotado no Evangelho segundo João, em seu capítulo XIV.


     Naquele dia, cumpria-se a promessas de Jesus e era dado o primeiro passo na construção de uma nova Doutrina, que trazia a missão de esclarecer e consolar a Humanidade aflita e desesperançada, diante das dúvidas e das incertezas sem respostas convincentes para o ser humano que já alcançara um certo amadurecimento intelectual.



     Com o lançamento dessa obra, iniciava-se uma nova era para a Humanidade terrena: a Era do Espírito e surgiam duas novidades simultâneas: o retorno do nome Allan Kardec, que tivera o Prof. Rivail, em outra experiência reencarnatória, como sacerdote druida nas antigas Gálias, informação dada pelo Espírito Zéfiro, logo no princípio de seus estudos e observações; e o vocábulo Espiritismo, criado pelo Professor, para designar a nova doutrina.
     Allan Kardec – informa ainda o Prof. Canuto de Abreu – recebera inicialmente sugestões de companheiros para titular a obra de “Religião dos Espíritos”, mas preferira nominá-la de O Livro dos Espíritos, primeiramente, por prudência, para evitar interpretações equivocadas; e, depois, porque este título elucidava por si só a sua origem. 
Havia chegado o momento propício para dar conhecimento às pessoas do verdadeiro significado daquele rumoroso boom mediúnico, iniciado com as designadas mesas girantes (dançantes/falantes). Era o momento de causar impacto na sociedade e no pensamento das criaturas, já então acostumadas com o divertimento da referida fenomenologia e de preparar terreno para maiores aprofundamentos dos princípios ali exarados. Já antes mesmo do seu lançamento, porém, os Espíritos Reveladores preveniram o Codificador da necessidade de se dar sequência às atividades de pesquisa, com providências que dariam o caráter de universalidade àqueles ensinos, com a fundação da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, instituição científica para a pesquisa com maior controle dos fenômenos, e a edição de mensário destinado a servir de órgão de divulgação e de fórum de discussões internacionais, a Revista Espírita.



     Foi assim, que, quase três anos depois, a 16 de março de 1860, surgia a 2ª edição, revisada e ampliada, de O Livro dos Espíritos, agora com 1018 questões, divididas em quatro partes, nominadas por Kardec de Livros (primeiro, segundo, terceiro e quarto), assim intitulados: “Das Causas Primárias”, “Do Mundo Espírita ou Mundo dos Espíritos”, “Das Leis Morais” e “Das Esperanças e Consolações”. Para a sua revisão e ampliação, Allan Kardec contou com grande número de médiuns, de cerca de 15 países, através de informações enviadas e publicadas pela Revista Espírita.


   O Livro dos Espíritos contém a síntese dos ensinamentos dos Espíritos e, por consequência, a síntese da Doutrina Espírita, sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da Humanidade, temas, depois, mais amplamente desenvolvidos nas obras que lhe sucederam, a saber: “O Livro dos Médiuns” (1861), “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864), “O Céu e o Inferno ou A Justiça Divina Segundo o Espiritismo” (1865) e “A Gênese ou Os milagres e as Predições de Jesus Segundo o Espiritismo” (1868).



      O Livro dos Espíritos é o resultado da união, do trabalho e do esforço conjugados entre o Céu e a Terra, constituindo-se, ao mesmo tempo, uma revelação divina e uma revelação humana, segundo Allan Kardec.
   Dá sequência natural às revelações anteriores (a primeira, com Moisés e a segunda, com Jesus), sendo a sequência natural dos Evangelhos, como estes o são do Antigo Testamento, no dizer do Prof. José Herculano Pires (1914-1979) , “o metro que melhor mediu Kardec”, de acordo com o Espírito Emmanuel, através do renomado médium brasileiro, Francisco Cândido Xavier (1910-2002) .

Cento e cinquenta sete anos já se passaram e o mundo espírita comemora hoje sua data magna. 
Apesar de todo esse tempo, com as suas mudanças naturais e, mesmo ante o colossal progresso do conhecimento humano, do poder tecnológico e das radicais transformações do existir terreno, O Livro dos Espíritos, por conter a essência do saber integral, delineando de forma racional os caminhos a serem percorridos no presente e no futuro pela Humanidade desarvorada dos nosso tempos, na busca de encontrar-se, continua a ser o farol orientador e o repositório de grandes verdades, dando respostas desconcertantes para o pensamento niilista e materialista, mas capazes de patrocinar os devidos retoques e a devida orientação ao viandante iludido e alienado, quanto ao significado da vida. Infelizmente, porém, continua inédito, às vezes até mesmo para muitos dos que se afirmam espíritas, que perdem a grande oportunidade oferecida pela Providência Divina de darem um novo impulso ao seu saber e ao seu progresso anímico.



Atual e sem choques com as verdades científicas, O Livro dos Espíritos requer de todos nós cuidados especiais para a sua divulgação, mas, acima de tudo, o seu estudo sério e uma vivência compatível com sua sublimidade.




A Páscoa Para Os Espíritas

A PÁSCOA PARA OS ESPÍRITAS



Francisco Cajazeiras



Nos tempos pré-mosaicos, há cerca de três mil e quinhentos anos atrás, no período correspondente à páscoa atualmente, os hebreus comemoravam a “passagem” das estações, mais especificamente a chegada da primavera. Com o passar dos tempos, essa festa passou a ter outro significado.

Etimologicamente, o vocábulo páscoa deriva do hebraico “pesach”, que significa passagem. Exprime a passagem do “anjo da morte” sobre os primogênitos egípcios – à época em que o povo hebreu vivia escravizado no Egito –, como uma das pragas atribuídas ao poder de Deus mediado por Moisés. Assim como também expressa a passagem pelo Mar Vermelho, quando as águas se “abriram” para a sua libertação do cativeiro.


Muito depois, Jesus veio à Terra para impulsionar o desenvolvimento da Humanidade, revolucionando costumes e conceitos.


A sua crucificação ocorreu na véspera do período da páscoa judaica e sua ressurreição aconteceu neste período festivo. Com o tempo, a Igreja nascente adotou a festa da Páscoa, com outro significado: a Ressurreição de Jesus.

Do ponto de vista da Doutrina Espírita, a ressurreição é o ressurgimento do Espírito no Mundo Invisível, em corpo espiritual, com a sua roupagem perispiritual.

Jesus foi, em verdade, o primeiro a mostrar-se de maneira ostensiva, clara, repetitiva, diversificada, indubitável a várias pessoas, em diversos lugares. O primeiro a chamar de forma acintosa a atenção do povo para o fato da imortalidade da alma.

A sua ressurreição teve fundamental importância para a consolidação da fé da Humanidade na vida após a morte física, ao ponto de ser este fato apontado pelo Apóstolo Paulo de Tarso como o ponto crucial dos seus ensinamentos, o coroamento da doutrina cristã, como se pode depreender de sua afirmativa abaixo:

“E, se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressurgiu.

E, se Cristo não ressurgiu, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé” .

A páscoa para o espírita é oportunidade para refletir sobre a imortalidade da alma exemplificada por Jesus e reafirmada pela Doutrina Espírita, através dos sérios estudos para a comprovação e o conhecimento das leis que regem a Mediunidade, não se prestando – como de resto nenhuma outra data festiva – à utilização de simbologias destituídas de valor, pelo menos dentro de uma abordagem doutrinária.

É interessante atentarmos para esse pormenor, especialmente nos nossos grupos de Educação Espírita Infantil (Evangelização Infantil), para que não adotemos a festa católica ou reformista com o seu significado, mas que saibamos de maneira límpida dar-lhe o sentido lógico e racional próprio da Doutrina dos Espíritos para os nossos educandos.

15 abril 2014

V SEMUDE: O Evangelho e o Trabalhador Espírita " Seguir e Servir"

Nesse domingo aconteceu o V Semude no Lar dos Humildes na Parangaba. Foi uma tarde maravilhosa, edificante e motivadora. Aprendemos muito além de revermos os amigos de jornada do movimento espírita.



A tarde se iniciou com o Reginauro Sousa fazendo um apanhado geral sobre a o Evangelho Segundo o Espiritismo, como se deu a sua origem e num segundo momento, ele nos esclareceu um pouco mais sobre o projeto Evangelização de Espíritos, de Eurípides Barsanulfo.

Também tivemos dinâmicas em grupo que proporcionaram uma maior interação entre os trabalhadores das casas representadas.



E os momentos de descontração foram maravilhosos, nos deliciamos e alimentamos a matérias com um lanche bem gostoso e para o alimento espiritual, a feira de livros. (rsrsr)



Para finalizar, a música! Que aquieta a alma e nos trás mais pra perto de Deus com o Grupo Sinergia, O JEAC e a Suzy Holanda com sua voz que tem o poder de nos fazer transcender.  



Quero deixar registrado a minha alegria de fazer parte de mais um SEMUDE e parabenizar a todos que se empenharam para que esse momento se realizasse. 



E que venham mais outros SEMUDES!
Que Assim Seja!

Fotos: Arquivo Pessoal e Ednardo Rodrigues





08 março 2014




Não basta ser mulher...

É necessário, ser filha, companheira, mãe e amiga.
É necessário aprender a amar para abranger em seu imenso coração quantos amores for necessário...
É necessário ser filha para dar todo o respeito, amor e amparo que os pais necessitam, principalmente na velhice.
Ser companheira para amar nos momentos bons e ruins e andar sempre ao lado do companheiro para o crescimento de ambos.
Ser mãe, para dar vida, acolhendo em seu ventre ou ser mãe de coração, para aconchegar seus filhos com todo amor,educando-os para que se tornem pessoas de Bem, através de seus exemplos e dando-lhe uma religiosidade para que vivenciem os exemplos de Jesus.
Ser amiga, para dar sustentação aos companheiros de jornada nos momentos que necessitarem, aceitando suas escolhas.
Ser guerreira, para lutar não somente pelos seus direitos, mas também pelos direitos dos menos favorecidos através da caridade e solidariedade.
Silenciar diante das maledicências de irmãos do caminho, não permitindo que esta erva daninha faça parte de seu coração.
Ter sempre o sorriso caloroso e amoroso nos lábios, independentes de seus problemas.
A verdadeira mulher tem um coração enorme, e apesar de suas imperfeições, acolhe em seu generoso e imenso coração a vida, lutando por ela, seguindo seu caminho com seu doce sorriso, agradecendo ao Pai da Vida a oportunidade bendita de renascer neste corpo de mulher da forma que lhe foi concedida.

Um abençoado dia a todos!

19 janeiro 2014

SEMANA ESPÍRITA LÉON DENIS

Realizou-se nos dias 7,8,9 e 10 de Janeiro a  Semana Léon Denis,  evento que traz apresentações musicais e objetiva abordar um pouco sobre a vida e a obra do patrono da casa Léon Denis.
Foi uma semana de grande aprendizado e elevação ! Agradecimentos a todos que prestigiaram!

Palestra de Pedro Patriota, com o tema: Quem foi Léon Denis
Margarida. Leitura de Mensagem
Ângela Linhares, abordando o tema: O problema do Ser do Destino e da Dor
Verônica e grupo JAPE
Momento da mensagem
Prece com Selma
Luciano Klein, com o tema Cristianismo e Espiritismo
Vista do público
Humilde Canto. Momento de elevação espiritual!
Reginauro, comentando a obra "Depois da morte", de Leon Denis.
CEJA Encanto, grupo musical do CE Joana de Ângelis.
Grupo Sintonia